sábado, 31 de março de 2012

É Proibido...

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sempre me senti diferente...

Sempre me senti diferente dos outros.
Não mais bonita, não mais inteligente, não mais especial, não mais esperta, não mais maluca, não mais legal, apenas diferente.
Sou diferente na forma de sentir, tudo que me toca, me toca fundo.
Tudo que me alegra, me alegra muito.
 Tudo que me dói, dói forte, corta.
Nunca tive muitos freios em matéria de sentimento.
Sempre que eu quis ir, fui.
 Muito me estrepei.
Sempre que quis falar, falei.
Muito me ralei.
Aprendi um pouco a calar, a tentar respirar fundo e pensar.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Fiz um acordo com a Vida...


Fiz um acordo com a vida: Se ela me fizesse leve, faria dela minha amiga. Se acanhou com minha proposta, porém aceitou de bom grado. Em seus olhos haviam um brilho de gratidão e felicidade. Conversávamos, ríamos, sorríamos. Certo dia, ela me trocou uma confidência. Disse que a leveza repousava dentro de mim, eu é que não enxergava porque havia um muro de dor em volta de toda a minha beleza. Mas eu, cega de dor, fingia não ver. Ela me disse que muitos fazem isso, e nem percebem. Se envolvem em seu casulo de frustrações e não vêem como é bom o abraço que receberam de alguém que amam ao fim do dia. E daí que lhe disseram não? Um dia novo está chegando repleto de aceitações. É tudo uma questão de valorizar o pequeno para que ele se torne grande. A vida quer ser sua amiga, quer te fazer leve. Você só precisa prometer sorrir mais e cobrar menos. Que tal dar uma chance para a vida?

sábado, 17 de março de 2012

Não deixe que o medo te impeça de viver!


Hoje alguém me disse que não queria me magoar... Eu entendo, mas quem deveria estar com mais medo seria eu. Eu sei a dor de uma decepção, aliás, não só uma, várias. Eu sei que dói muito, mas também sei que passa. E quando passa a gente vê que também existiu coisas boas. Então, aprendi que não posso me privar de coisas que me fariam muito feliz naquele momento, por ter medo de me machucar, me magoar novamente. Eu quero viver, viver tudo que a vida tem a me oferecer.
Não tenha medo de viver certas situações. Não ponha a culpa no coração, ele é o mais inocente da história. Tenho medo de magoar as pessoas também e, principalmente, de me magoar, mas não vou deixar esse medo me impedir de viver. Todo mundo um dia vai se machucar, vai ter alguém que um dia, mesmo sem querer, vai te magoar. O importante é saber que vai passar. Por isso não deixe que o medo desses sentimentos o impeça de viver!




Felicidade Realista...


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.


Mário Quintana.

O medo do Amor...



Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


Martha Medeiros.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Acredito...


"Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço" 


 Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 7 de março de 2012

Que comece agora...


"Que comece agora.
E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera.
E que eu espero também.
Uma vontade de ser.
Aquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho.
...
Que me dê cadência das atitudes na hora de agir.
Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida.
Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais.
Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos.
Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim.
Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior.
Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver."

Caio Fernando Abreu.

terça-feira, 6 de março de 2012

Medir o Tempo...


Parar e pensar na vida é como saber e ter certeza do passado, mas não do futuro.
Em determinadas situações reclamamos daquilo que nos faz feliz...
Como gostaria de chegar ao último instante de minha vida e dizer "valeu a pena” ou simplesmente “eu consegui”.
Vemos o tempo e ele é quem realmente nos mostra as verdadeiras circunstâncias que estávamos! Não adianta depois de deixar passar pensar que deveria ser diferente.
Queria saber, ter certeza que vou realizar meus sonhos, não
decepcionar ninguém e dizer simplesmente “venci”!
Queria chegar aos 40 e dizer “eu sabia”.
Mas o que o futuro me reserva, como posso saber? Se vou passar
num concurso, casar, me apaixonar?
Viver feliz?
Certeza nunca terei.
Queria olhar pra mim mesma e dizer “valeu tudo e mais um pouco”.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Mas se não podemos saber isso devemos aproveitar o dia como
único, não pensando em fazê-lo único, pensando em fazê-lo melhor
cada dia.
Não se devem procurar grandes momentos, mas sim pequenos
grandes momentos.
A vida está em correr com os amigos na chuva.
Apostar às vezes sabendo que não dá em nada.
Meter a cara aonde a coragem nos falta.
De que vale a vida sem diversão?
Vale nada...

domingo, 4 de março de 2012

O escorpião...


Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles.

Só preciso...



Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave,
bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez
e a sincronicidade: eu e você não acontecemos por uma relação causal, mas por uma relação de significado, que ainda estamos trabalhando.


Caio Fernando Abreu.

sábado, 3 de março de 2012

Vou ser feliz...


Vou ser feliz, sem me importar com o que isso irá causar aos outros...
O importante é que não estou fazendo mal a ninguém, pelo contrário...
Estou apenas enterrando as impurezas e toxinas da minha vida e deixando brotar uma bela e frutífera árvore, e, que seja doce!

Caio Fernando Abreu.




sexta-feira, 2 de março de 2012

Trago...




Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços, trago momentos felizes, momentos de decepção.
Carrego pessoas, amores e desamores, amigos e inimigos, desafetos, paixões... Não sou um livro aberto, mas também não tão fechado que você não consiga abrir, basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma, e descobrirá de que papel é feito cada uma delas...